Da Redação
A Rosatom apresentou no fórum NT2E-2025, no Rio de Janeiro, um conjunto de tecnologias voltadas ao desenvolvimento sustentável no Brasil e América Latina. Entre os destaques estavam os reatores modulares pequenos (SMRs), ideais para ampliar o acesso à energia limpa em regiões remotas, como a Amazônia, e as soluções avançadas para o gerenciamento de combustível nuclear usado, solução importante para o Brasil.
A Rosatom apresentou no NT2E soluções como SMRs e reciclagem de combustível nuclear, com potencial para ampliar o acesso à energia limpa em regiões remotas e impulsionar o desenvolvimento sustentável. A iniciativa reforça a importância de parcerias tecnológicas para o futuro energético do Brasil.
Por que isso importa?
O diretor da Rosatom América Latina, Ivan Dybov, reforçou a longa parceria com o Brasil e destacou o fornecimento de 100% do urânio enriquecido utilizado em Angra, além de insumos para medicina nuclear. Também foi enfatizada a disposição da empresa em expandir sua atuação com novos projetos de SMRs e usinas de grande porte.
Para formuladores de políticas públicas, investidores em infraestrutura, gestores ambientais e profissionais da área energética, as soluções apresentadas pela Rosatom no NT2E importam por promoverem acesso à energia limpa, inovação tecnológica e segurança energética em regiões estratégicas do Brasil.
Para quem isso importa?
O evento contou ainda com representantes da Rosatom, em sessões técnicas sobre o ciclo do combustível nuclear balanceado que permite o reaproveitamento de até 97% dos elementos do combustível usado e debates sobre financiamento de projetos nucleares sustentáveis, dentro da agenda da Plataforma Nuclear dos BRICS. Essa plataforma é uma iniciativa internacional independente que reúne órgãos governamentais, reguladores, instituições financeiras, empresas e especialistas dos países membros e de nações parceiras, com o objetivo de promover a energia nuclear como fonte sustentável de energia e tecnologia de uso dual, especialmente entre os países do Sul Global.
A cooperação educacional também teve protagonismo, com o anúncio de um programa de mestrado conjunto entre o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) e a Universidade MEPhI, da Rússia. Hoje, 48 estudantes latino-americanos já estudam na instituição russa especializada em energia nuclear.