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Como proteger seu patrimônio em caso de divórcio

A proteção patrimonial é uma estratégia legal para resguardar bens e evitar litígios, especialmente em grandes fortunas
Proteger seu patrimônio é crucial e especialista explica melhores estratégias
Proteger seu patrimônio é crucial e especialista explica melhores estratégias - Freepik

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Da Redação

A proteção patrimonial, conhecida como “blindagem patrimonial”, é uma estratégia legal. Seu objetivo é resguardar os bens de indivíduos ou famílias. Ela protege contra riscos como litígios, dissolução de matrimônio, execuções e ações de terceiros. Esse conceito ganha especial relevância quando envolve grandes fortunas e visibilidade pública.

No âmbito do direito de família, medidas de proteção patrimonial são fundamentais para assegurar segurança jurídica e previsibilidade na partilha de bens. Em casos de divórcio, especialmente quando o patrimônio é grande, o planejamento pré-nupcial tem um papel importante. Ele visa garantir que os ativos sejam preservados. Além disso, assegura que a distribuição dos bens seja justa. Tudo isso deve estar em conformidade com acordos prévios e com a legislação local.


Por que isso importa?

Esse tema é importante porque oferece segurança jurídica, protegendo bens contra litígios, dissoluções matrimoniais e ações de terceiros. Além disso, garante uma gestão eficiente do patrimônio, evitando conflitos futuros.

Instrumentos de proteção

A especialista em direito de família e planejamento sucessório, Mérces da Silva Nunes, explica que existem várias estratégias jurídicas para proteger o patrimônio familiar. Essas estratégias incluem a escolha do regime de bens no casamento ou na união estável. A separação total de bens e o pacto antenupcial com cláusulas de proteção patrimonial são destaques. Outros instrumentos incluem a constituição de holding familiar e a doação de bens com cláusulas restritivas. Também se pode contar com o testamento e a contratação de seguros de vida e patrimoniais. Todos esses mecanismos visam à preservação dos ativos e à cobertura de riscos, como litígios e disputas.


Para quem esse assunto interessa?

O assunto interessa especialmente a indivíduos com grandes fortunas, famílias empresárias e pessoas de destaque público que buscam resguardar seus ativos.

Entre as ferramentas mais eficazes, a constituição de uma holding familiar se destaca. Especialmente para famílias que desejam garantir a continuidade do controle sobre seus bens, recomenda-se a constituição de uma holding familiar. A holding permite a gestão integrada de bens imóveis, ativos financeiros e participações societárias, protegendo o capital e evitando a fragmentação do patrimônio entre herdeiros. “A criação de uma holding familiar é uma solução personalizada, ajustada às necessidades específicas de cada família, e não uma estratégia genérica”, afirma a advogada.

Além disso, o planejamento sucessório é crucial para evitar conflitos familiares e garantir a proteção do patrimônio ao longo das gerações. É preciso adaptar o uso de instrumentos jurídicos, como testamentos, doações antecipadas com cláusulas restritivas e a constituição de holdings, à realidade de cada família. É fundamental que respeitem as normas legais vigentes. A assessoria jurídica especializada é essencial para implementar essas estratégias de forma eficaz, prevenindo riscos e assegurando a continuidade do patrimônio familiar.

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