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Como proteger suas informações em um mundo imerso em IA?

A adoção de IA nas empresas exige segurança e conformidade, enquanto soluções privadas garantem controle sobre os dados
A segurança dos dados é essencial ao adotar soluções de IA nas empresas
Como proteger informações sensíveis? Investir em plataformas de IA privadas é a chave - Freepik

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Marcos Lacerda

É nítida a melhora de produtividade quando adotamos ferramentas de inteligência artificial nas organizações. A automatização de tarefas repetitivas e manuais, a personalização de campanhas ou produtos em larga escala, além do ganho na agilidade em responder às demandas do mercado são apenas alguns dos motivos para implementar esta inovadora tecnologia em qualquer empresa. Entretanto, há que se manter alerta também para os riscos que a IA oferece ao se deparar com essa quantidade de dados.


Por que isso importa?

Esse tema importa porque o uso da Inteligência Artificial nas empresas impacta diretamente a produtividade, a segurança e a conformidade legal. Com a adoção crescente dessas ferramentas, é essencial garantir que a inovação tecnológica ocorra de forma ética, segura e em conformidade com leis como a LGPD e o GDPR.

Riscos

Os riscos associados à inteligência artificial (IA) abrangem uma variedade de aspectos técnicos, éticos, econômicos e regulatórios. Outro ponto importante a ressaltar é que informações sensíveis de empresas, como seus códigos-fonte, devem estar protegidos de qualquer violação de segurança. As empresas de IA costumam armazenar os dados que os usuários inserem em suas aplicações. Em seguida, usam essas informações para treinar e melhorar seus modelos. Como resultado, podem empregar esses dados para responder a perguntas de outros usuários.


Para quem esse assunto interessa?

Esse tema interessa a líderes empresariais, profissionais de tecnologia, gestores de segurança da informação e responsáveis por compliance. Também é relevante para desenvolvedores e reguladores, pois envolve decisões estratégicas sobre como implantar a IA de forma segura, privada e alinhada às normas vigentes.

A coleta e análise de grandes volumes de dados podem violar leis de privacidade, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) no Brasil. Na Europa, temos o GDPR (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados). Essa lei foi criada para os cidadãos da União Europeia. No entanto, ela também se aplica a qualquer serviço que atenda alguém do bloco. Isso inclui, por exemplo, lojas online localizadas em outros países.

Mitigar os riscos da inteligência artificial se tornou fundamental. Investir em formas que garantam segurança cibernética, sem esquecer da conformidade regulatória, são imperativos para o bom uso da ferramenta. Recentemente, o Senado aprovou um projeto que regulamenta a Inteligência Artificial no Brasil. O documento, validado em dezembro do ano passado, segue agora para aprovação na Câmara.

GenAI seguro e privado

As empresas que adotam tecnologias de IA enfrentam diversos desafios de segurança, incluindo preocupações com a privacidade e proteção de dados do GenAI, além de vulnerabilidades na cadeia de suprimentos de IA. Para lidar com esses riscos, a adoção de plataformas de IA privadas tende a crescer. Essas plataformas podem capacitar as empresas a terem total controle sobre seus dados, protegendo suas operações contra ameaças crescentes, como compartilhamento não autorizado de dados, não conformidade regulatória e a proliferação do uso de “Shadow AI” (uso não autorizado de ferramentas de Inteligência Artificial dentro de uma organização). 

A boa notícia é que a IA, assim como acelerou a digitalização das empresas, também inspirou a criação de novas soluções. Hoje, os desenvolvedores já oferecem plataformas projetadas para fornecer inteligência artificial de forma segura, escalável e privada. Dessa forma, as organizações conseguem aproveitar o poder da IA sem abrir mão do controle total sobre seus dados. Com o avanço da tecnologia e a conscientização sobre os riscos, o futuro da IA nas empresas será mais seguro e confiável, beneficiando tanto a inovação quanto a proteção das informações sensíveis.

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Marcos Lacerda

Marcos Lacerda é presidente da SUSE América Latina.

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