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Fica estressado 24 horas? Cuidado: a diabetes pode estar à espreita

Prevenção e suplementos individualizados ajudam a conter a epidemia que já atinge mais de 15 mi no Brasil
A diabete tipo 2 é uma doença silenciosa que pode ser evitada
A diabete tipo 2 é uma doença silenciosa que pode ser evitada - Freepik

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Da Redação

Alimentos ultraprocessados, sedentarismo, noites mal dormidas. Essa combinação de hábitos ruins se transformou em uma das maiores vilãs da vida moderna, levando a uma epidemia que já atinge mais de 15 milhões de brasileiros: a diabetes tipo 2. Essa doença é causada pelo aumento da taxa de glicose no sangue associado à chamada síndrome metabólica – uma combinação de fatores de risco para doenças cardiovasculares, diretamente relacionada com a resistência do corpo ao hormônio insulina.

Mas existe um aspecto constantemente negligenciado que pode estar ajudando a impulsionar esses números: o estresse.

“Estresse não é conversa fiada. Quando estudamos imunoendocrinologia, fica fácil perceber que o hormônio do estresse, o cortisol, sobe e as pessoas engordam. Por quê? Porque aumentou a insulina. Porque aumentou a resistência insulínica. O estresse tem efeitos metabólicos em nós. Você pode perder massa magra e ganhar gordura abdominal, que está diretamente relacionada a doenças crônicas como a diabetes”, afirma Janaina Koenen, médica endocrinologista, titular da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e professora na pós-graduação na PUC-MG.

Segundo ela, um indivíduo estressado, produz mais noradrenalina, que leva a uma produção aguda de glicose. “Tem gente que vive 24 horas nesse estado, dorme mal e fica cronicamente doente. Está tudo relacionado.”

Mas a diabetes tem várias complicações totalmente evitáveis. Na última década, a ciência oferece tratamentos cada vez mais avançados para a doença, na forma de remédios que simulam a atuação de hormônios no intestino, aumentando a quantidade de insulina produzida pelo pâncreas, ajudando a controlar a glicose no sangue. 

Mudança de hábitos

Mas a resposta para essa doença silenciosa passa inevitavelmente pela mudança de hábitos. “Comida de verdade, retirar ultraprocessados,exercício físico para ganhar músculos, manejo do stress emocional, sono adequado. Tudo isso é essencial”, diz Juliana. 

Segundo ela, também é preciso avaliar a existência de disfunções hormonais. “Trata-se de uma doença de resistência insulínica. Mulheres com ovário policístico, por exemplo, podem ter risco de diabetes aumentado. E muitas mulheres nem sabem da existência dessa condição.”

E o tratamento pode ser personalizado. “Gosto muito de discutir com o farmacêutico. Acho importante essa parceria para conseguir otimizar minha prescrição e ajudar o meu paciente de uma forma mais individualizada”, afirma a médica.

“O trabalho conjunto entre médico e farmacêutico é fundamental para o sucesso e para a continuidade do tratamento’, diz Mario Abatemarco, farmacêutico, especialista do Grupo Farmácia Artesanal, um dos maiores do setor, com mais de 100 lojas em nove estados brasileiros e no Distrito Federal. “Conseguimos produzir medicamentos individualizados e em formas corretas de administração, seja em cápsulas ou em formato de gomas, chocolates, trufas e xaropes. Isso colabora com a aderência do paciente ao tratamento.”

Dia Mundial

Desde 1991, em 14 de novembro, aniversário do médico canadense e prêmio Nobel de Medicina Frederick Banting, celebra-se o Dia Mundial da Diabetes. Banting, juntamente com um de seus alunos, Charles Best, isolou a insulina pela primeira vez, em 1921, ajudando a salvar milhões de vidas desde então.

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