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ESG: Kasznar Leonardos conquista selo Empresa B

Chancela é inédita em escritórios focados em propriedade intelectual e é rara no segmento jurídico
"Este reconhecimento reflete nossa dedicação ao ESG”, diz o diretor financeiro Ronaldo Varella - Divulgação

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Da Redação

A Kasznar Leonardos, escritório de propriedade intelectual, conquistou recentemente a certificação de Empresa B. Ao comprovar o compromisso permanente com responsabilidade social e ambiental, recebeu o selo, idealizado pela organização sem fins lucrativos B Lab, que mensura ações de impacto socioambiental de uma empresa.

O reconhecimento ainda é pouco difundido em escritórios de advocacia e é inédito entre os escritórios com foco em propriedade intelectual no Brasil. 

O maior desafio é reunir evidências para o que está presente nos valores defendidos, na cultura corporativa e nos pilares presentes desde a fundação da empresa. Conseguir a chancela como Empresa B envolve um longo processo, cuja duração geralmente ultrapassa um ano. 

Dedicação ao ESG

“Este reconhecimento reflete nossa dedicação ao ESG”, declara o sócio e diretor financeiro, Ronaldo Varella. Para ele, o principal desafio foi evidenciar as práticas implementadas, o compromisso social e o apoio aos projetos culturais e educacionais. 

“Em termos de sustentabilidade, mitigamos nossas emissões adquirindo créditos de carbono e envolvendo nossos colaboradores nesse processo. O sucesso tangível de todo esse trabalho se reflete em iniciativas internas plenamente operacionais, bem como em parcerias externas que nos destacam como uma empresa comprometida com as melhores práticas em ESG”, afirma Varella.

Segundo o sócio, reconhecer o valor que os parceiros atribuem ao posicionamento torna essa conquista ainda mais significativa. “No entanto, nosso compromisso primordial em ser uma empresa que contribui efetivamente para o desenvolvimento sustentável da sociedade permanece inabalável em todas as nossas atividades diárias”, diz.

Programas sociais

Signatário do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2021, o escritório também desenvolve há mais de quatro anos programas de teor social. A exemplo, o de diversidade, equidade e inclusão e o de voluntariado corporativo, programas esses que colaboraram no processo rumo ao título de Empresa B, liderado pela equipe de Recursos Humanos, com contribuições de outras esferas da empresa.

Além disso, possui importantes certificações que atestam a qualidade dos processos de trabalho e segurança de dados, como a ISO 9001 obtida em 2021 pelo escritório.

“Participar dessa jornada nos revelou a importância de aprimorarmos nossas práticas continuamente. Quando iniciamos o processo da auditoria fomos surpreendidos com o feedback que já estávamos adotando muitas iniciativas alinhadas à estratégia do Sistema B, o que reflete nosso compromisso de promover um ambiente de trabalho diversificado e sustentável”, declara a gerente de recursos humanos, Fátima Barreiras.

Para ela, o escritório identificou as áreas que poderiam aprimorar, visto que fazer parte da comunidade das Empresas B é assumir um compromisso de melhoria contínua, mensurada regularmente para assegurar que as ações implementadas estejam dentro dos altos padrões desejados

“Isso reforça nossa missão de conscientizar os colaboradores e outros stakeholders sobre a importância de contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade, enquanto fomentamos uma cultura de inclusão e inovação. Por isso, tal certificado reflete o sucesso de todas as áreas do escritório”, afirma Fátima. 

Certificação

Entre os movimentos futuros, o escritório deve apoiar diretamente parceiros que neutralizem emissões de carbono e incentivar ações com impacto social em comunidades locais, inseridas onde escritório e colaboradores estão.

O Kasznar Leonardos contou com o apoio da consultoria Geração Social nessa jornada de certificação como empresa B. 

De acordo com Varella, em segmentos mais nichados e empresas de menor porte o desafio é encontrar evidências formais do compromisso quanto à sustentabilidade e responsabilidade social. 

É comum que as bancas não se enxerguem aptas a participar desses processos por não julgarem ter um impacto tão grande quanto o de corporações de porte bem maior, e pelo enorme trabalho que a aplicação para a certificação demanda. 

“Acreditamos que essa adequação é um movimento cada vez mais valorizado. O consumidor do serviço, o colaborador, o fornecedor, e todos as demais partes interessadas (ou stakeholders), são cada vez mais conscientes e procuram posicionamentos reais, que possam ser atestados, envolvendo processos realmente sustentáveis e que tragam benefícios claros à sociedade e ao planeta, com bons resultados financeiros”, declara Ronaldo.

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