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Descubra por que sua empresa perde licitações

Especialista alerta sobre as falhas evitáveis que comprometem oportunidades em um mercado que movimentou mais de R$ 230 bilhões em 2024
Licitações públicas podem impulsionar o faturamento
Erros básicos afastam empresas de grandes contratos - Freepik

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Da Redação

Participar de licitações públicas é uma das estratégias mais efetivas para ampliar o faturamento, especialmente em setores como tecnologia, construção civil, saúde, educação e logística. Segundo dados do Portal da Transparência, em 2024 o governo brasileiro homologou R$ 237 bilhões em compras. Apesar do potencial, muitas empresas, inclusive grandes players, deixam de conquistar contratos por cometer erros básicos durante o processo licitatório. 


Por que isso importa?

Esse assunto importa porque revela o enorme potencial de crescimento que as licitações públicas oferecem às empresas, além de evidenciar que erros básicos, muitas vezes por falta de preparo, impedem o aproveitamento dessas oportunidades e podem comprometer financeiramente negócios que atuam ou desejam atuar com o setor público.

Para Victor Puerta, especialista em licitações e CEO da Heimdall Group, empresa com soluções para o setor B2G (Business to Government), o maior erro está na subestimação do processo licitatório. Segundo ele, muitos empresários tratam a licitação como uma simples venda, quando na verdade ela exige técnica, estratégia e profundo conhecimento jurídico. “Não adianta ter o melhor preço ou produto se a empresa não entende o edital e não sabe se posicionar estrategicamente”, afirma o executivo. 


Para quem isso importa?

Esse tema interessa a empresários, gestores e profissionais das áreas de tecnologia, construção civil, saúde, educação e logística que desejam expandir sua atuação por meio do mercado público, além de consultorias e especialistas em licitações que oferecem suporte estratégico para garantir competitividade e segurança nos processos.

Erros

Para entender os equívocos que minam as chances de sucesso nos processos, o especialista alerta para os cinco principais. São eles:  

Falta de atenção aos detalhes do edital

Cerca de 28% das empresas desclassificadas em 2024 tiveram problemas relacionados à interpretação ou ao descumprimento de cláusulas do edital. “Muitas vezes, o erro está em detalhes como prazos, exigência de documentos complementares ou mesmo no formato de apresentação da proposta”, declara Puerta.

Documentação incompleta ou vencida

Mesmo com a digitalização de sistemas como o Compras.gov.br, erros simples como CNDs vencidas, falta de assinatura digital válida ou certidões com divergência de CNPJ ainda são frequentes. “É preciso manter um checklist atualizado e revisar cada certidão próxima ao envio da proposta”, diz o especialista.

Subestimar o valor real do contrato

A guerra de preços é um dos maiores riscos nas licitações. Empresas que ofertam valores irreais, abaixo do custo de operação, acabam inviabilizando a execução e sofrendo penalidades. “O que parece vantajoso no curto prazo pode gerar prejuízo ou até levar à inidoneidade da empresa”, afirma o executivo.

Desconhecimento da legislação atualizada

A Nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021), que se tornou obrigatória em 2023, trouxe mudanças relevantes, como novos critérios de julgamento, prazos e penalidades. “Ainda assim, um em cada quatro empresas comete erros por seguir regras da antiga legislação. É fundamental estar atualizado e familiarizado com a lei”, diz Puerta.

Ausência de estratégia de governança e compliance

Empresas que não possuem um setor interno dedicado ou parceiro especializado em licitações tendem a operar de forma reativa, perdendo prazos e oportunidades. “Licitação pública exige preparo contínuo, inteligência de mercado e gestão de risco. Não basta apenas preencher uma proposta, é preciso ter estratégia”, declara o CEO.

Nesse cenário, destaca-se o papel fundamental das consultorias especializadas em licitações, que oferecem suporte técnico, jurídico e estratégico para que as empresas disputem editais com mais segurança e inteligência, ajudando desde a análise de viabilidade até o pós-lance, garantindo maior assertividade em cada etapa do processo.

“Participar de licitações pode transformar o faturamento de uma empresa, mas é preciso profissionalizar essa atuação”, diz Puerta. Segundo ele, o mercado público exige preparo, consistência e visão estratégica.

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