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Pessoa Valente Advogados abre inscrições para assessoria jurídica gratuita 

Podem participar entidades sem fins lucrativos que desenvolvam atividades de acordo com os ODS da ONU
Equipe de diversidade do escritório
Equipe de diversidade do escritório - Divulgação

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Da Redação

O escritório Pessoa Valente abre edital para assessorar de forma gratuita entidades sem fins lucrativos. Para participar, a entidade precisa desenvolver atividades cujo objetivo seja gerar impacto social, ambiental ou de governança (ESG) no Brasil. Para isso, é necessário que elas estejam em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável dos países integrantes da Organização das Nações Unidas ONU. As entidades podem se inscrever pelo link até 7 de junho.

O objetivo do Programa de Assessoria Jurídica Pro Bono é democratizar o acesso à assessoria jurídica a entidades que não tenham recursos para contração, mas que estejam empenhadas em questões que impactem de forma a mudar e agregar a vida, os processos e a condução de um grupo, ou mesmo sociedade junto ao poder público.

Valores e compromisso

“Nossa trajetória e experiência sempre refletiu nosso entendimento de que o direito público pode e deve ser um catalisador de avanços e melhorias na sociedade”, declara Patrícia Pessoa Valente, advogada e sócia do Pessoa Valente Advogados.

Para ela, as entidades de impacto social são essenciais para impulsionar mudanças positivas através de interações com o governo. A preferência é por grupos liderados por mulheres e pessoas negras, justamente porque o escritório tem arraigado em seus valores, a equidade e diversidade em sua composição. 

“Acreditamos que proporcionar oportunidades reais de parceria com o Estado para grupos historicamente marginalizados fomenta uma sociedade mais justa, solidária e equitativa para todas as pessoas”, afirma Patrícia. 

Segundo a sócia, o objetivo é apoiar grupos que, tradicionalmente, recebem pouco incentivo e reconhecimento na sociedade, potencializando o impacto que podem gerar com a sua atuação perante o Poder Público.

O programa

O programa tem recebido apoio de parceiros do Pessoa Valente Advogados, como a agência Ilustra, especializada em visual law, que permitirá que o edital e todo processo sejam mais acessíveis e orientados para a entidade de impacto e para o poder público.

A instituição que for selecionada terá apoio técnico de profissionais do Pessoa Valente Advogados no diagnóstico jurídico do relacionamento entre o negócio de impacto social e entidades governamentais, além do desenvolvimento de plano de ação, com direcionamento de ações que viabilizem ou aprimorem o relacionamento com a esfera pública. 

A sócia afirma que, caso a instituição ainda não tenha relacionamento com o poder público, a banca irá avaliar a sinergia do negócio de impacto social com o ambiente público.

“Para nós, este projeto não é apenas sobre oferecer serviços Pro Bono, mas sobre impulsionar mudanças sociais fora e dentro do Estado. Queremos empoderar entidades que fazem a diferença, fortalecendo-as para que ampliem seu alcance e eficácia estabelecendo cada vez mais parcerias com o poder público”, declara Patrícia.

Quem já participou

As assessorias jurídicas (Pro Bono) anteriores ao lançamento do edital foram realizadas a partir da indicação de clientes do próprio Pessoa Valente Advogados, que tomavam conhecimento das iniciativas do escritório relacionadas à diversidade e inclusão. 

O primeiro projeto Pro Bono voltado ao tema da diversidade e inclusão desenvolvido pelo Pessoa Valente Advogados foi a parceria com “Goianas na Urna”, um projeto suprapartidário destinado a aumentar o número de mulheres nos cargos eletivos (Legislativo e Executivo) do Município de Goiânia. 

O escritório contribuiu com o projeto a partir da elaboração de Termo de Compromisso das Candidatas participantes do programa de apoio da GnU para as eleições de 2020, tomando como referência diretrizes da ONU Mulheres para a promoção da diversidade nos espaços de decisão. Nas eleições municipais de 2020, a GnU atuou em oito cidades contribuindo para a eleição de cinco candidatas e quinze suplentes.

O segundo projeto ocorreu em 2021, a partir de uma parceria com o Vetor Brasil (atual Motriz) para análise, revisão e elaboração de documentos utilizados no primeiro processo seletivo para o “Programa Ubuntu”, que tem como principal objetivo apoiar o desenvolvimento de profissionais públicos negros e indígenas que fazem gestão de time e querem desenvolver ações antirracistas em seus órgãos. 

A primeira turma contou com 50 pessoas, e teve participantes de diversas regiões do Brasil. Devido ao sucesso do programa, atualmente ele se encontra em sua versão 2.0.

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