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Rosatom fecha 2024 com US$ 200 bilhões em exportações

Construção de usinas nucleares e transferência de tecnologia para países parceiros impulsiona crescimento da gigante russa
Rosatom se consolida como um dos maiores players do setor
Rosatom se consolida como um dos maiores players do setor - Divulgação

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Da Redação

A estatal russa Rosatom atingiu um portfólio de pedidos internacionais superior a US$ 200 bilhões em 2024, consolidando-se como um dos maiores players do setor de energia nuclear, conforme dados divulgados na Semana Russa de Negócios, em Moscou.

O faturamento com exportações ultrapassou US$ 18 bilhões, impulsionado pela construção de usinas nucleares e pelo fornecimento de tecnologias avançadas para países parceiros. “A Rosatom está presente em mais de 60 países e segue como líder mundial no fornecimento de usinas nucleares. Atualmente, temos 22 reatores em construção em sete países e mantemos mais de 90% do mercado global de exportação de tecnologia nuclear”, afirma Ekaterina Lyakhova, diretora de desenvolvimento de negócios da Rosatom.

Expansão

As parcerias internacionais estratégicas para construção e operação de usinas nucleares de última geração impulsionam os negócios. Entre os projetos em andamento estão usinas na Turquia, China, Egito, Hungria, Índia e Bangladesh.

Além da construção de reatores de terceira geração (VVER-1200 e VVER-TOI), a estatal russa investe no desenvolvimento de pequenas centrais nucleares (os SMRs ou Pequenos Reatores Modulares) e na produção de tecnologias inovadoras, como o novo motor de plasma para exploração espacial e novos combustíveis nucleares mais eficientes e sustentáveis.

A empresa também tem se concentrado na proteção de sua propriedade intelectual, com o registro de mais de 140 patentes internacionais em 2024. 

Enquanto países europeus reduziram investimentos em novas usinas, a demanda por energia nuclear continua crescendo em mercados emergentes e em países que buscam alternativas para diversificar suas matrizes energéticas e reduzir emissões de carbono. Até o final de 2024, 63 reatores nucleares estão em produção no mundo, sendo que 50% estão em construção somente na China.

A empresa russa tem adotado modelos de negócios que incluem não apenas o fornecimento de reatores, mas também contratos de longo prazo para operação, manutenção e fornecimento de combustível nuclear, garantindo sua presença e influência no setor por décadas.

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