Da Redação
Nos últimos anos, o uso de inteligências artificiais, como ChatGPT e Gemini, tem crescido e dominado o ambiente corporativo. A transparência sobre o uso dessas ferramentas ainda é um tema que vem sendo discutido. A Associação Brasileira de Recursos Humanos – Seccional de São Paulo (ABRH-SP) defende o uso da IA no trabalho, destacando que, se usada corretamente, pode melhorar processos e consequentemente, entregas.
Segundo uma pesquisa recente da Opinion Box, 90% das pessoas com acesso à internet utilizam ou já utilizaram algum tipo de inteligência artificial. A pesquisa também revelou que 62% dos entrevistados concordam que os profissionais que não aprenderem a usar IAs podem ficar em desvantagem no mercado de trabalho, enquanto 37% afirmaram que suas empresas já estão utilizando alguma ferramenta ou solução de inteligência artificial.
No entanto, apesar desses números, muitos profissionais ainda preferem não revelar aos seus chefes que estão usando essas ferramentas por medo de pré-julgamento. Isso levanta algumas questões: Como os chefes devem lidar com a utilização da IA por seus funcionários? E se você for pego usando IA no trabalho, como proceder?
A ABRH-SP, com sua expertise em gestão de pessoas e conhecimento aprofundado do mercado de trabalho, oferece três dicas ao Mais Que Direito.
Explique os benefícios
Apresente exemplos concretos de como o uso da IA tem melhorado seu trabalho, como aumento da produtividade, otimização de tarefas repetitivas ou geração de insights para a tomada de decisões.
Seja transparente
Ofereça-se para compartilhar mais informações sobre como a ferramenta funciona e como pode ser benéfica para a equipe ou empresa como um todo. Mostrar que você está bem informado pode ajudar a reduzir preocupações.
Dê feedbacks
Proponha um período de avaliação onde você continue usando a IA, mas com feedback constante do chefe para garantir que as expectativas de ambos sejam atendidas.
“A inteligência artificial, quando integrada de forma ética e transparente, tem o potencial de revolucionar o ambiente corporativo, trazendo ganhos significativos de produtividade e inovação”, afirma Luiz Eduardo Drouet, presidente da diretoria da ABRH-SP.