Da redação
De 20 a 22 de maio, o Rio de Janeiro (Brasil) recebeu a feira Nuclear Trade & Technology Exchange (NT2E) — o maior evento de negócios e tecnologia do setor nuclear no país. A programação oficial do evento contou com a participação da vice-reitora da Universidade Nacional de Pesquisa Nuclear MEPhI, Elena Vesna.
Neste ano, que marca o aniversário da indústria nuclear russa, a Corporação Estatal Rosatom foi a patrocinadora principal da NT2E, o que garantiu uma ampla presença de representantes das empresas russas na programação do evento.
Porque a cooperação acadêmica internacional é essencial para garantir mão de obra qualificada, inovação tecnológica e segurança no futuro da energia nuclear, com impacto direto na soberania energética e no desenvolvimento sustentável da região.
Por que isso importa?
Durante a sessão “Engajamento da nova geração: o futuro do setor nuclear”, realizada no âmbito da NT2E, a vice-reitora do MEPhI, Elena Vesna, apresentou a experiência da universidade como um dos líderes mundiais na formação de profissionais para o setor nuclear. Ela também destacou o desenvolvimento de programas internacionais e a cooperação com a América Latina.
A vice-reitora ressaltou que a cooperação internacional e o intercâmbio acadêmico são fundamentais para a formação de profissionais altamente qualificados, que irão definir o futuro da energia nuclear. O MEPhI forma especialistas para os projetos internacionais da Rosatom e está entre as universidades líderes mundiais na área da energia nuclear.
Para gestores de universidades, formuladores de políticas educacionais, jovens profissionais e instituições do setor nuclear, a presença do MEPhI na NT2E importa por fortalecer a formação técnica internacional, fomentar parcerias acadêmicas e ampliar o intercâmbio com a América Latina.
Para quem isso importa?
Como parte da parceria com o Brasil, em 2024 foi assinado um acordo atualizado de cooperação com o IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), e para 2025 está previsto o lançamento de um programa de mestrado conjunto “1+1” em engenharia nuclear. O MEPhI observa um crescente interesse de estudantes e instituições da América Latina em seus programas de ensino. Atualmente, a universidade conta com 48 estudantes latino-americanos oriundos da Bolívia, Brasil, Venezuela, Colômbia, Cuba, Nicarágua, Paraguai, Peru, Chile e Equador